
Foto: Roberta Aline
A Organização Mundial da SaĆŗde (OMS) aprovou nesta segunda-feira, 15, o uso emergencial da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela farmacĆŖutica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford. O anĆŗncio foi feito poucos dias depois que seus assessores concluĆram que o imunizante era recomendĆ”vel para idosos e contra as variantes do novo coronavĆrus, como a sul-africana, a britĆ¢nica ou a brasileira.
A vacina Ć© a principal aposta do governo federal para a imunização da população brasileira. Por meio da Covax Facility, alianƧa da OMS para a distribuição igualitĆ”ria de vacinas contra a covid-19 entre os paĆses, o Brasil deve receber 1,6 milhĆ£o de doses da vacina no primeiro trimestre deste ano, nĆŗmero que corresponde a 15% da quantia prevista no primeiro lote.
Das 10.672.800 de doses programadas, entre 4,4 e 6 milhões devem ser entregues no segundo trimestre (42 a 56%). O fornecimento do restante deve ser feito no segundo semestre do ano. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) tem parceria com a farmacêutica e com a universidade para desenvolvimento do imunizante no Brasil.
O documento com as 337,2 milhƵes de doses a serem distribuĆdas no primeiro e segundo trimestre deste ano, sendo algumas doses no segundo semestre do ano, foi divulgado no Ćŗltimo dia 3 e se refere Ć s 336 milhƵes de doses da AstraZeneca/Oxford, sendo 240 milhƵes deste total licenciadas pelo Instituto Serum da Ćndia e 1,2 milhĆ£o de doses do uso emergencial da OMS da vacina Pfizer-BioNTech.
As doses distribuĆdas pelo consórcio cobrirĆ£o, em mĆ©dia, 3,3% da população total dos 145 paĆses participantes. AtĆ© o fim de 2021, o acordo do Brasil com a Covax Facility estima que sejam enviadas 42,5 milhƵes de doses ao PaĆs. Em mĆ©dia, 2 bilhƵes de doses da vacina serĆ£o distribuĆdas em 2021 para 92 paĆses pobres
Nesta segunda-feira, a organização sinalizou que a aprovação se aplicarĆ” para as duas versƵes da vacina da AstraZeneca fabricadas em colaboração com dois sócios da farmacĆŖutica sueco-britĆ¢nica: o Instituto Serum da Ćndia e a empresa sul-coreana SKBio.
Fonte: Estadão Conteúdo
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