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Materia do Portal do Águia
O Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI) abriu um procedimento investigativo para apurar graves denúncias de supostas irregularidades que envolvem o Legislativo e o Executivo municipal de Parnaíba. A investigação se concentra na votação do Projeto de Lei Complementar Nº 02/2025, que autoriza a contratação temporária de 180 professores para o município.
A denúncia aponta que a votação do projeto ocorreu de forma controversa, "trancada no gabinete do vereador e presidente Daniel Jackson (Republicanos)", levantando sérias suspeitas. O principal ponto de questionamento é a ausência de critérios claros e objetivos para a seleção dos profissionais, o que, segundo o MPPI, abriria margem para o uso político e pessoal das vagas.
A sessão que aprovou o projeto, realizada na última quinta-feira (29/05), por volta das 11h, ocorreu a portas fechadas. Nem a imprensa nem o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais (SINDESERM), Leandro Lopes, foram autorizados a acompanhar a votação. O que agrava a situação é o fato de que a Câmara Municipal, que tradicionalmente transmite todas as suas sessões – incluindo as extraordinárias – em seu canal do YouTube, simplesmente não transmitiu esta votação crucial.
A investigação está sob o comando do Promotor de Justiça Rômulo Paulo Cordão, da promotoria de justiça de Parnaíba.
A forma como o projeto foi aprovado por 17 vereadores, com a sessão a portas trancadas e a falta de transparência sobre a "lisura do projeto", levanta sérias preocupações sobre a legalidade do procedimento e reforça a suspeita de que as contratações dos 180 professores ocorrerão por "currículo, supostamente por indicação política".
A Câmara Municipal deve ser notificada pelo (MPPI) nesses próximos dias!
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